Veterinárias alertam que tutores devem se atentar a qualquer mudança de comportamento em pets com idade avançada
Envelhecer faz parte do ciclo da vida e ninguém consegue escapar dos impactos causados pela passagem do tempo. Se para os humanos a chegada da idade vem acompanhada de mudanças físicas e comportamentais, para os animais não é diferente. Por isso, no calendário pet, o Fevereiro Roxo é inteiro dedicado a alertar tutores sobre as doenças neurodegenerativas em pets idosos e os cuidados necessários para garantir um envelhecimento saudável e confortável para os amigos de quatro patas.
De modo geral, cães e gatos são considerados idosos a partir dos sete anos de idade. Nessa fase, a energia e a vitalidade podem não ser mais as mesmas e a imunidade do animal tende a ficar mais fragilizada. De acordo com a Dra. Dora Mazzali, médica-veterinária da Nofaro, cada animal tem suas peculiaridades e não existe regra quando o assunto é envelhecimento. Por isso, a partir dos sete anos, a recomendação é intensificar os cuidados e acompanhar a saúde do pet com check-up a cada seis meses.
Sinais de alerta
As doenças da terceira idade costumam acometer mais aos cães do que aos gatos, mas o alerta vale para todos: mudanças bruscas de comportamento são os principais indícios de que algo pode estar errado com a saúde do pet.
Sinais como desorientação, ansiedade ou inquietação, necessidades fora do lugar, desequilíbrio e dificuldade para caminhar ou manter a cabeça ereta podem ser sintomas de doenças neurodegenerativas, como a Disfunção Cognitiva Canina, cujos sintomas são semelhantes ao do Alzheimer humano.
“No caso dos gatos, além das mudanças no comportamento, os tutores devem ficar atentos às doenças que acometem o trato urinário”, orienta a Dra. Joana Portin, médica-veterinária da Nofaro, especialista em felinos.
Ela explica que eles costumam “esconder” que estão doentes. No entanto, alguns sinais, como aumento na micção ou sede excessiva, podem ser indicativos de problemas renais, principalmente na terceira idade. “Nesse caso, a recomendação é acionar um médico-veterinário”, alerta.
Tratamentos
Não existe cura para as doenças neurodegenerativas. Porém, os avanços da medicina veterinária garantem tratamentos eficazes no controle dessas patologias, focando no bem-estar e na qualidade de vida dos animais. Além das terapias convencionais, especialidades como acupuntura e fisioterapia são essenciais para o aliviar os sintomas e inibir o avanço das doenças.
Em casa, algumas mudanças na rotina do pet também podem beneficiar a saúde e tornar o dia a dia mais prazeroso. Para Dora Mazzali, a alimentação de animais idosos é assunto que merece atenção: “Para pets sem apetite ou com alguma dificuldade para se alimentar, a alimentação natural, sob supervisão de um nutricionista, pode ser uma excelente aliada na nutrição, principalmente no caso de animais idosos, que eventualmente podem se tornar resistentes à ração seca”, finaliza.
Sobre a Nofaro
Fundada em 2014, em Porto Alegre, a Nofaro nasceu e se consolidou como um plano de saúde pet que inicialmente contava com 7 clínicas credenciadas e 1 laboratório de diagnósticos. Hoje, referência em planos de saúde para cães e gatos, a Nofaro conta com mais de 600 clínicas credenciadas, laboratórios, petshops e inúmeros veterinários volantes para atendimento no RS, SP, PR e MG.
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