A fisioterapia veterinária é essencial para a recuperação e bem-estar dos animais, especialmente em casos de lesões musculares, articulares/ortopédicas e neurológicas.
As doenças neurológicas podem afetar inúmeros locais, particularmente o encéfalo, a medula espinhal e os sistemas neuromusculares. Os sinais clínicos podem ser os mais variados, desde mudanças comportamentais até crises epilépticas, fraqueza, paralisias ou, simplesmente, dor. A medicina veterinária complementar e alternativa auxilia no tratamento desses sinais quando associada à terapêutica convencional (conservadora ou cirúrgica), acelerando o processo de cura e a recuperação pós-cirúrgica, prevenindo atrofias musculares, promovendo alívio de dor e trazendo bem-estar aos pacientes. As doenças neuromusculares, como miopatias secundárias e traumatismos ou decúbitos, também são excelentes candidatas à fisioterapia. Em alguns casos, os resultados dessas terapias são surpreendentes.
A fisioterapia também é benéfica para animais idosos, ajudando a manter a atividade física e reduzindo os sinais clínicos apresentados pelos pacientes com lesões degenerativas. Portanto, desempenham papel importante no tratamento e na manutenção da saúde.
A medicina veterinária complementar abrange um amplo espectro de modalidades terapêuticas, incluindo acupuntura, fitoterapia, fototerapia, ultrassom terapêutico, estimulação elétrica, fisioterapia, entre outras. Para cada paciente, a escolha do protocolo é individual. A utilização desse tipo de tratamento nos processos patológicos neurológicos inclui a terapia adjuvante de crises epilépticas, doenças cerebrovasculares, distúrbios vestibulares, discopatia intervertebral, lesões de nervos periféricos, espondilomielopatia cervical caudal, lesão de disco intervertebral por impacto de alta velocidade, embolia fibrocartilaginosa, miopatias, neuropatias, dentre outros.
A intervenção fisioterapêutica auxilia em várias situações:
1. Recuperação da Função Motora: exercícios específicos são planejados para melhorar a força muscular, a coordenação motora e o equilíbrio, ajudando o animal a recuperar sua capacidade de andar e movimentar-se.
2. Redução da Dor e Espasmos Musculares: técnicas como o uso de laser terapêutico, ultrassom, magnetoterapia e massagem são utilizadas nesses sinais clínicos.
3. Prevenção de Complicações: quadros com longos períodos sem mobilidade podem levar o paciente a apresentar úlceras de decúbito, atrofias musculares severas e contraturas articulares. A fisioterapia ativa a circulação sanguínea, além da mobilidade muscular e articular, prevenindo ou corrigindo essas complicações.
4. Estimulação Neurológica: através de técnicas como a eletroestimulação, a fisioterapia pode estimular vias nervosas, promovendo a recuperação dessas estruturas.
5. Reabilitação Pós-cirúrgica: após as cirurgias neurológicas, a fisioterapia é essencial para uma recuperação mais rápida e eficiente, garantindo que o animal recupere sua função motora o mais rápido possível.
Então, as técnicas complementares terapêuticas para o paciente neurológico não só melhoram a qualidade de vida do animal e do tutor, mas também aceleram processos de cicatrização, diminuem a dor e adotam uma visão mais holística do paciente veterinário.
O ponto-chave que deve ser sempre lembrado é que a medicina veterinária complementar e alternativa pode ser utilizada em combinação com a medicina convencional. Entretanto, é indispensável que seja estabelecido o diagnóstico definitivo do paciente e que sejam oferecidas todas as opções terapêuticas aos tutores.
Silviane H. Silveira Médica Veterinária com especialização em clínica geral, farmacologia e neurologia veterinária
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Eduarda Basso Médica VeterináriaFisioterapia | Reabilitação Veterinária | Acupuntura Ozonioterapia Terapia endocanabinoide
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